Plano de assistência financeira “vai ser duro”

Jardim reconhece que o plano de assistência financeira à Madeira “não vai ser nada fácil”.

Em entrevista ao canal de televisão privado TVI, Alberto João Jardim afirmou que o plano de ajustamento financeiro para a Madeira  “não vai ser nada fácil”, exigindo alguns sacríficios aos madeirenses.

O plano de assistência financeira “vai ser duro, e eu tenho consciência. Vai ser duro, duro com vai ser aqui no continente”, apontou o presidente do Governo Regional, ontem em entrevista no “Jornal das 8”.

No entanto, o governante recusa a ideia de haver uma “dupla penalização” para os madeirenses. “Não vai haver dois planos de resgate. Até ouvi falar numa coisa engracadissima: – a dupla penalização. Mas dupla porquê?”, questionou.

“Este empréstimo vai pagar as mesmas taxas de juro que o Estado vai pagar para poder ter liquidez durante o mesmo tempo”, complementou.

Apesar deste cenário de dificuldades, o chefe do executivo madeirense garantiu que não vai haver aumentos de impostos nem despedimentos na administração pública regional.

Jardim transmitiu ainda que irá haver privatizações, nomeadamente no sector dos transportes através da empresa Horários do Funchal. “Vai haver privatizações de empresas regionais, a começar pelos transportes”, observou.

Na entrevista conduzida pelo jornalista José Alberto Carvalho, o líder do Governo Regional reiterou que o plano de assistência financeira ainda não está concluído, destacando que as negociações estão a processar-se num ambiente cordial entre as partes envolvidas.

Sem querer avançar com mais pormenores, o governante salientou que há muita coisa que só define “depois de estar encerrado o programa de ajustamento financeiro”.

O presidente do Governo Regional disse, ainda, que a redução das obras será uma das formas que a Região irá utilizar para contribuir para “o esforço” de contenção nacional.

O líder madeirense salientou ainda que o Governo da República “está entalado”, uma vez que governa um país que está sob a administração estrangeira. “O Governo Regional também está entalado porque está sujeito a medidas do governo nacional, que está por sua vez apertado sob administração estrangeira”, concluiu.

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