Portugueses querem apoio à indústria dos veículos elétricos

Muitos consideram que o atual apoio é insuficiente.

A 6ª edição do Caderno Automóvel do Observador Cetelem revela que 89% dos consumidores portugueses consideram “legítimo que o seu governo dê apoio à indústria dos veículos elétricos”. Destes, 48% afirmam que o apoio é totalmente legítimo.

O Observador Cetelem revela ainda que mais de metade dos consumidores portugueses inquiridos (61%) é de opinião que o apoio dado pelo governo à indústria dos veículos elétricos é insuficiente.

«A tecnologia elétrica é mais dispendiosa no momento da compra do que a tradicional térmica. Deste modo, o aumento dos veículos elétricos nas nossas estradas não poderá fazer-se numa primeira fase sem o apoio dos governos – quer seja através das subvenções à compra ou da não tributação. Por conseguinte, a maior parte dos dez países que fazem parte do estudo implementaram todo um arsenal de medidas destinadas a estimular a transição para estas novas soluções elétricas», afirma Diogo Basílio, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

Nos dez países que fazem parte do estudo do Observador Cetelem, oito já adotaram políticas fiscais destinadas a favorecer o relançamento do veículo elétrico: isenção de imposto de circulação, de registo e de consumo. Países como a França e a Alemanha são os que apresentam os maiores investimentos estatais para apoio à indústria elétrica. No caso português, o anterior executivo apostou bastante no apoio aos automóveis elétricos, como forma de libertar Portugal da dependência do petróleo. No entanto, com a entrada do FMI e a política de austeridade imposta pela Troika, levaram à suspensão da política de incentivos à mobilidade elétrica.

Nesta 6.ª edição do Caderno Automóvel do Observador Cetelem o perímetro do estudo foi alargado a dez países. Pela primeira vez, a Rússia e a Turquia integraram o estudo, juntando-se à Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram efetuadas em colaboração com a sociedade de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos no terreno foram conduzidos pela TNS Sofres, em setembro de 2011. Na totalidade foram inquiridos 6.000 europeus, representativos da população total.

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