Autarquias devem intervir mais na prevenção dos incêndios

Há uma atitude permissiva, sobretudo junto dos proprietários de terrenos abandonados, diz o ambientalista Raimundo Quintal.

 

Com a chegada do tempo quente aumenta o risco de incêndio. As zonas florestais da Madeira, muitas delas ainda a recuperar da destruição verificada em Agosto de 2010, exigem uma atenção redobrada, não apenas por parte das autoridades de proteção civil, mas por parte de toda a população.

O ambientalista Raimundo Quintal denuncia que as autarquias têm uma atitude demasiado permissiva, principalmente junto dos proprietários de terrenos abandonados ou em áreas urbanas com extenso matagal.

“Isto é uma responsabilidade a que as câmaras municipais não podem fugir. As câmaras têm de agir muito mais e de mais forma penalizadora para evitar o aparecimento de zonas de risco”

A par desta intervenção camarária junto dos munícipes, as várias corporações de bombeiros voluntários e municipais da Madeira desempenham um papel fundamental na prevenção e no combate aos incêndios florestais e outros, devendo utilizar todos os meios técnicos e humanos ao dispor.

E, neste contexto, Raimundo Quintal lamenta que os postos de vigilância florestal continuem inativos, passados anos da sua construção, porque são um instrumento importante na resposta imediata ao menor foco de incêndio. “Vejo os postos de vigilância, mas não vejo lá ninguém. Isto não me parece correto”.

Por outro lado, a propósito da reflorestação que tem sido realizada nas serras, o ambientalista explica que a falta de precipitação tem condicionado a plantação no coberto vegetal do Parque Ecológico do Funchal. “Poderíamos ter plantado muito mais, mas não podemos arriscar por causa da falta de água, temos de criar sistemas alternativos para garantir o crescimento das plantas”.

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