União Europeia com recorde de 232,1 milhões de empregados

Portugal, com subida de 0,6%, acima da média da zona euro, registou o décimo melhor desempenho ao nível do emprego entre os 28 países da União Europeia. Os dados do Eurostat dizem respeito ao segundo trimestre deste ano e indicam que com uma subida trimestral em cadeia de 0,4% e um crescimento homólogo de 1,4% o emprego na zona euro atingiu o nível mais elevado desde 2008.

No total da União Europeia, o emprego aumentou 0,3% no trimestre, menos uma décima do que no período compreendido entre Janeiro e Março. Por comparação com igual período de 2015, o emprego subiu 1,5% nos países da União Europeia, ou seja, acima de 1,4% registado no primeiro trimestre.

Em Portugal, a taxa de emprego aumentou 0,6% face ao período entre Janeiro e Março e 0,8% na comparação com o segundo trimestre de 2015.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, a Estónia (1,7%), a Irlanda (1,1%) e a Lituânia (1,0%) registaram os maiores crescimentos face ao trimestre anterior, enquanto a Croácia (-0,4%) foi o único país onde o indicador diminuiu.

Em termos homólogos, a Irlanda e o Luxemburgo (2,9% cada) conseguiram os maiores crescimentos da taxa de emprego, seguindo-se Malta (2,8) e Hungria (2,7), tendo a Croácia registado a única descida no indicador (-0,4%).

Os dados do Eurostat apontam para um recorde de 232,1 milhões de empregados na União Europeia durante o segundo trimestre, 153,3 milhões dos quais na zona euro, algo que constitui o nível mais alto desde o quarto trimestre de 2008, altura do choque que os países da moeda única sofreram por acção da crise global.


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