Campanha de sensibilização lançada no «Dia Mundial da Trombose»

Para assinalar o Dia Mundial da Trombose, o Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) acaba de lançar uma campanha de sensibilização que pretende “alertar e consciencializar a população para uma associação frequente e potencialmente fatal entre o cancro e a trombose, mais concretamente o tromboembolismo venoso (TEV)”, explica a Dr.ª Ana Pais, presidente do GESCAT.

No âmbito desta Campanha foi já criada uma página de Facebook (https://www.facebook.com/TEV.) onde, diariamente, são partilhadas informações sobre o cancro e o TEV. Para envolver o público, os seguidores serão desafiados a Vestir Vermelho Contra o TEV na próxima quinta-feira, Dia Mundial da Trombose, e a partilhar a sua fotografia nas redes sociais. Também nesta página será publicado um vídeo de sensibilização e de apelo à ação com a mensagem “Conhecer é a melhor maneira de prevenir”.

Para além das ações online, a campanha sai às ruas com a distribuição de folhetos informativos em Centros Comerciais espalhados por todo o país.

Ana Pais, médica oncologista, refere que esta é uma campanha “com foco no doente oncológico, familiares, cuidadores e comunidade em geral, mas que, em simultâneo, pretende também envolver os profissionais de saúde”.

“Esperamos que o eco mediático desta Campanha possa alcançar os decisores políticos fundamentais para que o TEV possa ser encarado como um problema de saúde pública crescente”, acrescenta, lembrando que “é crucial garantir que cada doente recebe o tratamento mais eficaz e adequado à sua situação clínica, recorrendo à tromboprofilaxia para promover a segurança e a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde do doente com cancro”.

A doença oncológica provoca alterações no sistema de coagulação sanguínea que favorecem a ocorrência de um TEV. Para além de estar associado a um aumento do risco de mortalidade (o TEV é a segunda causa de morte nos doentes com cancro), esta complicação reduz significativamente a qualidade de vida dos doentes. Um doente com cancro que sofre um TEV vive menos e vive pior.


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