Miguel Sousa toma posse como presidente da Federação Portuguesa de Golfe

Miguel Franco de Sousa tornou-se hoje (terça-feira) no primeiro presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) de caráter executivo, fazendo, por isso, história na modalidade.

Eleito no passado dia 4 de novembro para o mandato de 2016 a 2020, Miguel Franco de Sousa tomou hoje posse no Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, no concelho de Oeiras, tal como os restantes órgãos estatutários da FPG.

«Serei um presidente a tempo inteiro, cem por cento dedicado à FPG, ao desenvolvimento da modalidade e ao crescimento da indústria», prometeu no seu discurso de tomada de posse, perante uma plateia que contou, entre muitos outros, com o presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, Augusto Baganha; o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo; o presidente da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Cardoso; o secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Araújo; o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa; o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira; o presidente da Federação Portuguesa de Tiro, José Marracho; o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Humberto Coelho; e o presidente da PGA de Portugal, José Correia.

Se Miguel Franco de Sousa, que desempenhara o cargo de secretário-geral da FPG no mandato anterior dos órgãos sociais da FPG, representa uma revolução na história da FPG, pelo cariz executivo da sua presidência, já no capítulo do seu programa político afirma-se como um continuador da obra que vem sendo desenvolvida nos últimos anos, embora sublinhando, naturalmente, a renovação que pretende operar.

«Não assumimos este mandato rasgando o que o que vem de trás e desdenhando o trabalho feito. Pelo contrário», frisou. Noutra altura, reforçou: «O capítulo que hoje se inicia é feito de renovação, de novas ideias, novas propostas, novas pessoas e assenta no legado que herdámos, um legado sólido que saberemos honrar. O trabalho feito pela FPG ao longo dos últimos anos sob a liderança do Engº. Manuel Agrellos é um trabalho que prestigia a FPG e que nos oferece os alicerces para construirmos um futuro de sucesso».

Para Miguel Franco de Sousa as promessas eleitorais são para cumprir e estende a mão a todas as entidades e personalidades que desejarem trabalhar em conjunto com a FPG: «O programa que levámos a votos e que foi escolhido por mais de 70 por cento dos delegados é agora o programa da FPG. Mas não é estanque e é tudo menos um documento fechado. Estará sempre aberto a boas ideias e a bons contributos».

O novo presidente, que recebeu o pin presidencial da FPG de Manuel Agrellos, tem consciência de que enfrenta «um conjunto de desafios importantes», que os seus objetivos «são ambiciosos» e que não podem «ficar circunscritos à estrutura da FPG». Solicita, por isso, o contributo generalizado: «A nossa ambição será tão mais concretizada, quanto mais aberta estiver a FPG à nossa sociedade».

Depois de enunciar uma série de medidas «para os primeiros cem dias», elencou as metas a longo prazo a que se propõe atingir e pelas quais deseja que o seu mandato fique marcado: «Um golfe mais abrangente, com mais jogadores, mais espectadores, mais investidores, mais patrocinadores, mais receitas, mais dinamismo. Um golfe mais rápido, mais fácil e mais barato».

O presidente, cessante, Manuel Agrellos, transitou para a presidência da Mesa da Assembleia Geral e os presidentes dos restantes órgãos estatutários passam a ser os seguintes: João Paulo Pinto (Conselho de Arbitragem), António Beja (Conselho Fiscal), José Maria Castelo Branco (Conselho de Justiça) e Miguel Olazabal de Almada (Conselho Disciplinar).

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