João Ponte anuncia 12 ME de dotação para as novas candidaturas ao PRORURAL+

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou ontem que será aberto, no início de setembro, mais um período de receção de candidaturas a projetos de investimento, no âmbito de 11 submedidas do Programa de Desenvolvimento Rural dos Açores, designado por PRORURAL+.

João Ponte, que falava à margem de uma visita à fábrica de chá Gorreana, em São Miguel, adiantou que estas submedidas têm uma dotação total de 12 milhões de euros, sendo que grande parte deste montante está alocado às submedidas 4.2 (apoio à transformação, comercialização e desenvolvimento de produtos), com uma dotação de quatro milhões de euros, e 4.3 (melhoria e desenvolvimento de infraestruturas), que tem uma dotação seis milhões de euros.

O PRORURAL+, com uma taxa de compromisso de 55% e execução superior a 30%, já aprovou desde o seu início, em 2014, cerca de cinco centenas de projetos de investimento no setor agrícola no arquipélago, representando uma despesa pública de 34,4 milhões de euros.

O prazo limite para apresentação das candidaturas depende da submedida, variando entre os dias 29 de setembro e 31 de outubro. Melhoria e desenvolvimento de infraestruturas, criação de agrupamentos e organizações de produtores nos setores da agricultura e silvicultura, apoio a projetos piloto e desenvolvimento de novos produtos, práticas, processos e tecnologias são algumas das submedidas cujas candidaturas vão abrir no próximo mês.

As candidaturas devem ser feitas através de um formulário próprio, disponível no Portal do PRORURAL+, no endereço eletrónico http://proruralmais.azores. gov.pt.

João Ponte referiu que a candidatura que a fábrica Gorreana manifestou a intenção de apresentar, com vista à inovação e aumento da capacidade de produção de chá, “insere-se claramente” na política do Governo dos Açores de modernização e aumento da capacidade de transformação, reforçando, assim, a capacidade exportadora da Regiao.

Esta fábrica, de cariz familiar, produz anualmente cerca de 40 toneladas de chá, das quais cerca de 60% se destinam à exportação para o continente português, Alemanha, Brasil e China, entre outros países.


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