Trabalhadores do campo de golfe sem aumentos salariais

Há cerca de três anos que os trabalhadores do Campo de Golfe do Santo da Serra não recebem aumentos salarias.

Apesar do Sindicato de Hotelaria da Madeira ter vindo a apresentar sucessivas propostas de aumento salarial para os trabalhadores do Campo de Golfe do Santo da Serra, desde 2009 que os referidos aumentos não vêm a acontecer.

“Há três anos que os trabalhadores deste campo de golfe não têm aumentos salariais. Desde 2009, a associação presidida pelo sr. António Henriques, quer nas reuniões realizadas com este sindicato, quer nas reuniões efectuadas por mediação da Secretaria Regional dos Recursos Humanos, vem utilizando como desculpa para não apresentar propostas de aumentos salariais a justificação da crise existente, comportamento que tem contado com a cobertura da referida secretaria”, denunciou Adolfo Freitas, hoje em conferência de imprensa junto ao Campo de Golfe do Santo da Serra.

O dirigente sindical apontou, ainda, que tem havido sucessivas reuniões entre as partes, a última das quais decorreu no passado dia 25 de Outubro. “A posição da empresa mantém-se inalterável. Alegam não existirem condições para aumentos salariais”, apontou.

Porém, Adolfo Freitas refere que a empresa que explora o Campo de Golfe do Santo da Serra reduziu em cinco o número de trabalhadores, o que em termos de salários anuais e de Taxa Social Única epresenta uma redução de custos que rondam os 87 mil euros anuais.

Todavia, “a manutenção do campo continua a ser assegurada, faça sol, chuva, vento, frio ou nevoeiro, pelos trabalhadores que se mantém, o que significa que, enquanto cresceram os sacríficos suportados pelos trabalhadores, aumentaram os lucros do Clube de Golfe”, criticou o dirigente sindical.

O Sindicato de Hotelaria critica, também, a passividade da Secretaria tutelada por Brazão de Castro, referindo que esta já devia ter intervido administrativamente, através do Conselho do Governo, recorrendo ao regulamento de condições mínimas, em vez de estar a protelar no tempo a consagração de aumentos salariais, “limitando-se apenas a propagandear o alegado diálogo social do costume”.

Face a esta situação, o Sindicato de Hotelaria promete avançar com novas formas de luta, onde se incluem a greve, ao que se junta o recurso a convenções colectivas nacionais que sejam extensivas à Madeira.

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