Lei dos Compromissos criticada

Ricardo Silva criticou a Lei dos Compromissos, publicada a semana passada, que “condena os autarcas à inatividade e os concelhos à estagnação”.

Para o Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, que falava na inauguração da primeira fase da requalificação urbanística da Rua Direita, a Lei dos Compromissos “rompe o pacto social entre os eleitos e as populações que ficarão mais desprotegidas e mais pobres porque querendo auxiliar, os autarcas, não o poderão fazer em nome do economicismo, da poupança brutal e de uma lei miserável que a todos atingirá. As autarquias voltarão, infelizmente, ao seu reduto inicial do fornecimento de água, da recolha do lixo e de tapar buracos nas ruas”.

No entanto, o autarca garantiu aos ribeiragrandenses presentes que “não baixaremos os braços nem desanimaremos”, acrescentando que “estamos aqui, todos, a lutar pela nossa terra, a Ribeira Grande, e para que ela se desenvolva ainda mais. Importa o rumo e o caminho e neste sentido a Ribeira Grande merecerá sempre o nosso trabalho abnegado, o nosso esforço e a nossa luta”.

Quanto à obra de requalificação da Rua Direita, nomeadamente da primeira fase agora inaugurada, Ricardo Silva defendeu tratar-se de “uma obra estruturante há muito ansiada pela população e que vem, estou certo, dar um novo dinamismo comercial e social ao centro da cidade”, esclarecendo que “quisemos que fosse voltada para as pessoas e neste sentido, hoje, devolvemos ao povo da Ribeira Grande uma rua nova, com melhores condições de circulação pedonal e rodoviária. Nela o nosso tecido empresarial poderá, com o seu dinamismo e criatividade ter mais soluções e oportunidades económicas”.

A obra de requalificação urbanística da Rua Direita encontra-se inserida no Plano de Pormenor de Salvaguarda do Centro Histórico da Ribeira Grande, atualmente em vigor. Ainda no âmbito deste Plano irá ser realizada a intervenção na Praça do Teatro, no Jardim Municipal, na Praça do Município, bem como na sua envolvente e Cascata.

A obra da Rua Direita, está orçada em mais de um milhão de euros, compreendendo um trajeto de cerca de 600 metros, desde a Igreja de São Francisco até ao Teatro Ribeiragrandense.

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