PDR-M denuncia: Convívio de Natal na Calheta é “mega campanha de caça ao voto”

O PDR Madeira está atento ao Concelho da Calheta. A justificação aponta que o presidente do Partido Democrático Republicano da Madeira, Filipe Rebelo, teve conhecimento de “uma estratégia de campanha política, isto é, a caça ao voto”.

Segundo um comunicado do partido: «No maior concelho em extensão da Ilha da Madeira, o Concelho da Calheta, Laranja por sinal, realiza-se há vários anos um convívio de Natal para as pessoas com mais de 60 anos. Aplaudimos a iniciativa, dado que se trata de um Concelho envelhecido, com muitos idosos a viverem sozinhos e que necessitam destas iniciativas, não só na época festiva do Natal, mas todo o ano.

O que não aplaudimos é o facto de este convívio de Natal se traduzir numa mega campanha de caça ao voto, onde, e a começar pela inscrição, solicitam dados como o número de eleitor. Para que serve esse dado para um simples convívio de Natal?? Será através do número de eleitor que vão verificar se o idoso é residente no Município, e quantas vezes votou Laranja? Talvez se não votou nas eleições anteriores vão colocá-lo em lista de espera.

O transporte e almoço convívio são gratuitos, e há prendas para os idosos. Uma iniciativa de facto de louvar, mas ficamos apreensivos relativamente a esta clara angariação de votos. Num Concelho maioritariamente Laranja, com muito idosos e com os jovens cada vez mais a seguir o rumo da emigração ou saída para o Funchal, a aposta é claramente ganha.

Decidiram esta semana apostar nos jovens, onde parte do orçamento da Câmara será para a atribuição de estágios profissionais para jovens até aos 30 anos. Achamos que essa medida já vem tarde, uma vez que os jovens no Município já estão bem longe, e não vão arriscar voltar a casa por um estágio de alguns meses. Ou será que esta medida beneficiará familiares do executivo camarário, daí a sua criação neste preciso momento? Deixamos o repto e alertamos que o PDR Madeira está também atento ao Concelho da Calheta, onde vê mais do mesmo, anos a fio. Mudou o executivo há 3 anos, continuam as políticas.».


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