Marinha treina cenários de combate antes de assistência a emergência civil

A Força Naval Portuguesa treina desde sexta-feira ao largo da costa diversos cenários de combate, onde se destacam as ações de guerra anti-submarina, defesa anti-míssil a ameaças simuladas por grupos de milícias a partir da costa de um país destruturado, bem como a simulação do resgate de portugueses residentes num território estrangeiro debelado por um conflito de guerra civil.

A Marinha, atenta ao cenário geopolítico da atualidade, onde é público o recrudescer da capacidade para operar com submarinos por parte de marinhas dos países da bacia do mediterrâneo e da ásia, e das ameaças à segurança das artérias de comunicação marítima junto à costa de países destruturados, como a Líbia, tem exercitado durante o exercício naval INSTREX os padrões de prontidão operacional necessários para uma resposta militar no âmbito da defesa coletiva, e no quadro das alianças de que Portugal é parte integrante, bem como para a defesa e proteção dos interesses nacionais onde tal for necessário, onde se destaca o apoio à diáspora em regiões de tensão.

O INSTREX culmina na baía de Cascais, no dia 29 de março, com uma operação de grande dimensão – Operação Proteger – de assistência a emergência civil na sequência de uma catástrofe natural (abalo sísmico), que provoca o isolamento de uma zona populacional.

A Marinha apoiará a Autoridade Marítima Nacional na condução desta operação por forma a assegurar assistência de emergência à população sinistrada. A Marinha fará deslocar para o local uma Força Naval, com capacidade de projeção anfíbia (incluindo um centro de controlo de evacuados, um posto de apoio sanitário, pessoal médico e outros militares, como necessário, para prover alimentação e assistência.

 


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