Marinha treina cenários de crise
Após uma primeira fase de treino em terra, envolvendo as diversas áreas setoriais e a integração dos meios navais, unidades de mergulhadores e fuzileiros, inicia-se a fase de treino no mar que se prolongará até ao dia 29 de março. Esta segunda fase visa, de forma gradual e progressiva, envolver os diferentes meios navais e forças num cenário complexo e exigente, com o propósito de manter e melhorar os padrões de prontidão operacional estabelecidos na condução de operações anfíbias e outras operações navais.
A edição deste ano do INSTREX conta com um alargado conjunto de meios navais, com destaque para as fragatas Bartolomeu Dias, D. Francisco de Almeida e Vasco da Gama e para o submarino Arpão, juntamente com as unidades de fuzileiros e mergulhadores, envolvendo 607 militares da Marinha Portuguesa. A Força Aérea Portuguesa irá contribuir com meios para treino de operações aeronavais.
A Força Naval Portuguesa é comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Manuel Silvestre Correia, estando o comando e o respetivo Estado-maior da força embarcado no NRP Bartolomeu Dias. A FNP é uma força operacional com elevada prontidão, à qual são atribuídas Unidades Navais, Fuzileiros e Mergulhadores para a execução de operações expedicionárias marítimas ou para integração em forças operacionais conjuntas, constituindo-se como a componente naval da Força de Reação Imediata (FRI). O objetivo é garantir ações de resposta militar prontas para o garante da defesa do território nacional e proteção dos interesses nacionais onde tal for necessário.
O exercício INSTREX 171 culminará com a realização no dia 29 de março de um exercício de grande dimensão de assistência a zona sinistrada, designado de Operação Proteger, em que a Marinha apoiará a Autoridade Marítima Nacional na condução da operação, que terá como cenário de crise a baía Cascais.
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