Trump diz que soluções militares estão “preparadas”

Donald Trump lançou novo aviso à Coreia do Norte. Depois de ameaçar o país com “fúria e fogo”, o Presidente dos EUA considerou não ter sido duro o suficiente e recorreu esta manhã ao Twitter para anunciar que as soluções militares americanas estão preparadas para o caso de Pyongyang “se comportar imprudentemente”.
Por volta das 7h30 em Washington (12h30 em Lisboa), Donald Trump reforçou a ameaça da véspera na rede social Twitter para o caso de o regime norte-coreano cumprir a ameaça e agir militarmente contra posições norte-americanas.

“As soluções militares estão agora plenamente posicionadas, carregadas e travadas, para o caso de a Coreia do Norte se comportar de forma imprudente. Espero que Kim Jong Un encontre outro caminho”, escreveu o presidente norte-americano.

Na quinta-feira, a Coreia do Norte tinha lançado novo rol de ameaças aos Estados Unidos, através da agência estatal KCNA, apontando para a intenção de disparar mísseis de médio alcance para as águas de Guam.
Localizada a mais de três mil quilómetros a sudeste da Coreia do Norte, a ilha tropical de Guam tem uma população de pouco mais de 160 mil pessoas e alberga diferentes complexos militares de considerável valor geoestratégico: uma base da Força Aérea, instalações navais com um esquadrão de submarinos, uma unidade da Guarda Costeira e um total de seis mil operacionais militares.

Um jornal do Partido Comunista da China defende, esta sexta-feira, em editorial, que Pequim deverá manter-se neutral, caso Pyongyang ataque os Estados Unidos, mas intervir se for Washington a iniciar um conflito com a Coreia do Norte.
O Global Times, jornal de língua inglesa do órgão central do PCC, reconhece que a China “não é capaz de persuadir Washington ou Pyongyang a retroceder nestes momentos”, mas deve responder “com mão firme”, se os seus interesses estratégicos regionais correrem perigo, em caso de conflito.
A China, que é o maior parceira comercial e aliada histórica da Coreia do Norte, tem tentado manter uma posição neutra, face à tensão actual. O país tem sido alvo de críticas por parte de Washington, que considera que não tem feito o suficiente para travar o programa nuclear norte-coreano, e de Pyongyang, após ter aprovado novas sanções da ONU.


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