Processo de instalação de postos de carregamento rápido arranca até ao final do ano

O Presidente do Governo dos Açores anunciou ontem que, até ao final deste ano, terá início o processo de instalação de postos de carregamento rápido, no âmbito do projeto da mobilidade elétrica que tem merecido “particular atenção” por parte do Executivo Regional. “Um dos projetos que o Governo dos Açores tem dedicado particular atenção – a mobilidade elétrica – até ao final deste ano terá desenvolvimentos muito consideráveis, com o início do processo de instalação de postos de carregamento rápido”, afirmou Vasco Cordeiro.

O Presidente do Governo falava na apresentação do projeto de instalação da Central Fotovoltaica do Corvo, um investimento do Grupo EDA de grande relevância por permitir a introdução de fontes de energia renováveis na rede da ilha, contribuindo, assim, para a redução da dependência de combustíveis fosseis na produção de energia.

No segundo dia da visita estatutária ao Corvo, Vasco Cordeiro salientou que a produção de energia renovável e as novas formas para o seu aproveitamento e valorização constituem “um dos grandes desafios que os Açores enfrentam como Região”.

Este desafio passa por assegurar, em conjugação com outras medidas tomadas aos mais variados níveis, que este processo não se limite apenas à forma como a energia é produzida, mas também como ela é aproveitada e utilizada em toda a Região.

O Grupo EDA “tem um papel fundamental neste processo e responde presente a este desafio do futuro da nossa Região, reforçando a produção de energia renovável”, destacou Vasco Cordeiro, ao salientar o caminho já percorrido nos Açores nesta área.

“O facto é que, nos Açores, existem mais de duas dezenas de centrais de produção de eletricidade com origem em fontes renováveis. Este sistema é constituído por sete parques eólicos, 12 centrais hidroelétricas e duas centrais geotérmicas. Brevemente contaremos com mais uma central geotérmica, na ilha Terceira”, afirmou.

No sistema electroprodutor dos Açores, as energias renováveis garantem mais de 35% do total de eletricidade produzida no arquipélago, com a fonte geotérmica a assumir o papel predominante, seguindo-se a eólica e a hídrica.

“Este valor é importante e significativo, não apenas à escala da Região, mas também quando comparado com as metas definidas na União Europeia”, sublinhou Vasco Cordeiro.


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