Pena de morte adiada por falta de veias
Doyle Hamm ia ser executado na quinta-feira, através de injecção letal, mas a sentença do americano condenado à pena capital por um homicídio, em 1987, teve que ser abortada duas horas depois de iniciada porque os médicos não encontraram uma veia para administrar a dose necessária para a sua morte.
O tribunal já teria sido avisado para as dificuldades que iriam encontrar. Doy Hamm tem cancro e a elevada quantidade de medicamentos intravenosos que recebeu nos últimos anos comprometeu as suas veias. Foram feitas 12 tentativas falhadas, após as quais a execução foi suspensa, uma vez que a sentença de morte expirava à meia-noite.
O Estado do Alabama e os advogados do condenado travaram uma longa batalha legal desde 2014, quando descobriram que o homem sofria de cancro. Em 2016, o Supremo Tribunal decidiu a favor do Estado, depois de o doente ter apresentado melhorias.
Até ao momento, não existe qualquer indicação de uma data para a execução do condenado.
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