“2016 foi um ano muito positivo para a Cultura”
“2016 foi um ano muito positivo para a Cultura e isso é visível nos resultados do muito trabalho realizado ao longo destes meses, através de iniciativas diversas, muitas delas organizadas no seio da Direção Regional da Cultura, e que permitiram maior proximidade da cultura a determinados públicos”. Quem o afirmou foi o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, ao final da tarde de ontem na inauguração da exposição “Namban – Os Bárbaros do Sul e o Encontro de Culturas”, no Museu Quinta das Cruzes.
O governante aproveitou ainda para afirmar que a reação do público foi a melhor. “Foi um ano em que, ao trabalho desenvolvido pela DRC respondeu o público, e respondeu da melhor forma, marcando presença de forma continuada, ao longo do tempo e nas várias iniciativas”, disse Eduardo Jesus, acrescentando que “isto permite-nos olhar para 2017 com esta perspetiva da proximidade e da diversidade cultural, com projetos a que será dada continuidade como as “Capelas ao Luar”, o “Dar a Ver” ou a “Obra Convidada” e com iniciativas novas, assim como alguns projetos ao nível de recuperação de património edificado como o Convento de Santa Clara, a Torre do Capitão, entre outros que queremos que sejam um fio condutor do que tem vindo a ser realizado”.
Eduardo Jesus salientou ainda que além da resposta da população às iniciativas também essa maior procura e proximidade à cultura foi notória nos Museus da Região que estão sob a tutela da DRC e que tiveram uma procura bastante grande. “Até Novembro tivemos mais de 107 mil visitantes, o que significa um acréscimo de 39% relativamente ao ano anterior. Só aqui no Museu Quinta das Cruzes temos mais de 38 mil visitantes e com esta exposição acreditamos que teremos mais visitantes até ao final do ano”, disse ainda.
Recorde-se que a exposição “Namban – Os Bárbaros do Sul e o Encontro de Culturas”, ontem inaugurada, reúne um conjunto extraordinário de dezassete peças, cronologicamente situadas entre o final do século XVI e os meados do século XVII, pertencentes a coleções privadas e institucionais madeirenses, como o Museu Quinta das Cruzes, Museu de Arte Sacra do Funchal, Casa Colombo-Museu do Porto Santo, assim como cedidas pelo antiquário Jorge Welsh, Works of Art, com sede em Londres e Lisboa.
A mostra apresenta obras de arte que refletem os inícios da globalização e o envolvimento de Portugal na expansão transoceânica e o encontro cultural entre o Japão e a Europa. Feitas para o mercado de exportação, refletem a exímia técnica japonesa da laca, e, na maioria dos casos, as formas e funções ocidentais. A mostra estará patente no Museu Quinta das Cruzes até ao final de Janeiro.
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