Militares vão trabalhar em ações de vigilância de incêndios

O Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou que os militares vão trabalhar em ações de vigilância de incêndios mas não substituirão os bombeiros nem combaterão os fogos.

«Vão começar a trabalhar na vigilância muito rapidamente e vão trabalhar depois no rescaldo e na vigilância do próprio rescaldo. Não queremos os nossos militares a combater incêndios. Não queremos que substituam os bombeiros, cada um vai ter a sua especialidade», referiu em Castelo Branco, na visita à Base de Apoio Logístico da Proteção Civil.

Desde março, na base, 1320 militares do exército estão a receber formação adequada para adquirir competências na vigilância ativa pós-rescaldo de incêndios florestais em apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil.

«O exército sempre esteve ao nosso lado. Esteve foi de uma forma só quando solicitada e quando se achava necessário. Entendeu este ano o chefe do Estado-Maior que devíamos fazer isto de uma forma estruturada, organizada e com formação», disse Jorge Gomes.

O Secretário de Estado afirmou também que o empenho de 1320 militares na defesa da floresta e no rescaldo dos incêndios dá «tranquilidade e descanso» e pode «dissuadir muita gente de ter comportamentos incorretos».

O voluntariado ao nível dos municípios e das freguesias será outra das apostas na prevenção: «Queremos que haja unidades locais de proteção civil que sejam formadas pelas juntas de freguesia, como as unidades de proteção civil municipal».


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