Fundo de 2,5 milhões de euros para apoiar desempregados [VÍDEO]

Fundo Bem Comum chega a Madeira para ajudar desempregados com mais de 40 anos que queiram ser empreendedores.

O núcleo da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) promoveu esta tarde uma conferência de imprensa para apresentar o Fundo Bem Comum. Trata-se de um fundo que se destina a apoiar projetos empresariais de desempregados qualificados com mais de 40 anos como explicou Jorge Líbano Monteiro, administrador do Fundo Bem Comum. “O Fundo Bem Comum é um projeto inovador que pretende através de um fundo de capital de risco destinado a desempregados com mais de 40 anos, prestarem um serviço no combate ao desemprego, para o efeito têm apenas de se candidatar com projeto que seja inovador através do site www.bemcomum.pt”, salientou. O fundo é de 2,5 milhões de euros que está disponível para apoiar projetos de pessoas desempregadas com mais de quarenta anos e que apresentem projetos inovadores e que demonstrem “capacidade de singrar no mundo dos negócios”. O valor para o negócio pode variar entre os 100 e os 360 mil euros. “Nós não queremos aprovar projetos nos quais não acreditamos, aqui o nosso objetivo não é gastar o fundo, mas sim investir em projetos que realmente acreditemos que têm futuro e que possam fazer a diferença na vida daquelas pessoas que se disponibilizaram para arriscar e para iniciar o projeto”, ressalvou Jorge Líbano Monteiro.

A ACEGE decidiu criar este fundo, devido ao cenário de desemprego crescente que Portugal está a atravessar, no fundo é uma oportunidade de propiciar aos desempregados com mais de 40 anos tem uma dificuldade acrescida em aceder de novo ao mercado de trabalho de “criando as condições para que tendo uma ideia de negócio apresentem ao fundo e esta ser profissionalmente avaliada”.

Ao Fundo Bem Comum aderiram prontamente um conjunto de empresas e instituições sob a forma de acionistas, investidores e parceiros, que têm por objetivo estimular quadros qualificados, desaproveitados por desemprego ou em situação de pré-reforma e com experiência profissional relevante a desenvolver projetos empresariais.

De acordo com Jorge Líbano Monteiro o Fundo Bem Comum não só dá apoio ao nível do financiamento como também colocam a disposição do empreendedor um conjunto de pessoas e materiais que apoiam o promotor do negócio, no sentido deste poder garantir a criação sustentável de postos de trabalho. A fórmula de financiamento é a seguinte: “entrada no capital social do projeto sem exigências de garantias reais, não é um crédito, numa lógica de sociedade com o promotor, detendo até 80-90% do capital social”.

Relembre-se que o Fundo Bem Comum já existe no Continente há mais de um ano e já recebeu mais de 300 candidaturas, das quais foram aprovadas seis. Nos investidores desta iniciativa ACEGE da estão empresas como o Banco Espírito Santo, Caixa geral de Depósitos, Montepio, Grupo José de Mello e Banco Santander.

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