Funchal entre os finalistas para ser Capital Verde Europeia em 2019

O Município do Funchal é um dos 14 finalistas ao prémio “European Green Capital Award 2019”, segundo anunciou a Comissão Europeia, através da sua Direção-Geral do Ambiente. O galardão visa reconhecer, à escala europeia, as cidades com práticas exemplares, inovadoras e sustentáveis no domínio do ambiente urbano, reconhecendo desde já, na opinião do presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, “o papel do Funchal na vanguarda de uma vida urbana ambientalmente amigável. É uma seleção que empresta notoriedade à cidade, que deve orgulhar toda a população e que traz consigo um capital turístico evidente.” A representarem Portugal entre os finalistas a Capital Verde Europeia para 2019 estão, apenas, Funchal e Lisboa.

Paulo Cafôfo refere que “este é mais um reconhecimento internacional das boas práticas ambientais que têm vindo a ser seguidas pelo Município e dos investimentos na área da sustentabilidade”.

O edil recorda que o Funchal “é um dos poucos municípios do país que aderiu ao projeto ClimAdaPT.Local e que terá, até ao fim deste ano, uma Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas. Para nós, as grandes questões ambientais estiveram sempre em cima da mesa a orientar a nossa visão para cidade”, o que também justifica a confiança com que esta candidatura foi feita: “percebemos que tínhamos condições para responder a este desafio, com base no trabalho realizado ao longo do mandato, e do qual também se devem destacar os trabalhos de fundo que vão resultar na Revisão do Plano Diretor Municipal, contemplando uma redução do perímetro urbano e dando maior ênfase às zonas verdes da cidade, no PAMUS, o futuro Plano de Ação da Mobilidade Urbana Sustentável, ou a nova ETAR do Funchal.”

Até abril de 2017, serão avaliadas em pormenor as boas práticas desenvolvidas pelos finalistas, assim como as futuras iniciativas em carteira, num galardão que é anual, mas que implica uma candidatura com três anos de antecedência. A Comissão Europeia avaliará um total de 12 domínios, nomeadamente: mitigação e adaptação de alterações climáticas; transporte local; áreas urbanas verdes que incorporem o uso sustentável do terreno; natureza e biodiversidade; qualidade ambiental do ar; produção e gestão do lixo; gestão da água; tratamento de águas residuais; eco-inovação e empregos sustentáveis; performance do sector da energia e gestão ambiental integrada.

A eleição do Funchal desencadearia uma série de práticas, iniciativas e eventos a envolverem toda a sociedade civil, as escolas e as entidades públicas e privadas, “numa lógica de grande compromisso entre a comunidade e os parceiros, que é a meta da Comissão Europeia e à qual não tenho dúvidas de que os funchalenses iriam aderir de forma entusiástica, despoletando uma onda de consciencialização que poderia ter impactos profundos no médio e longo-prazo da cidade.”

Paulo Cafôfo remata que “os esforços da cidade na área ambiental continuam a ter projeção internacional, depois do segundo galardão ECOXII, da Associação Bandeira Azul da Europa, recebido no mês passado, marcando o Funchal como um destino predominantemente de natureza, preocupado com a qualidade de vida, com o futuro e com a sustentabilidade ecológica.”


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