Ambulatório ‘vai resolver cirurgias em lista de espera’
“Mais uma reunião produtiva”, foi desta forma que o secretário regional da Saúde reagiu no final de mais uma reunião de trabalho com as várias entidades do sector, desta vez com o sindicato dos Enfermeiros. Um encontro em que foram analisados os contributos dos enfermeiros do Serviço de Saúde para a melhoria da prestação dos cuidados de saúde.
Na ocasião, Pedro Ramos mostrou-se atento aos aspectos sindicais da classe, mas quis acima de tudo transmitir as grandes prioridades para o serviço de saúde e a medida em que os enfermeiros podem contribuir para a concretização dos objectivos traçados. A este propósito, o tutelar da pasta da Saúde destacou a entrada em pleno funcionamento da cirurgia do ambulatório como a grande prioridade dos próximos 3 meses, em que que os enfermeiros serão essenciais.
O ambulatório será uma forma de reduzir as listas de espera cirúrgica, pois conforme explicou Pedro Ramos houve “uma longa e profunda reflexão, houve uma reclassificação e passámos de um número assustador, publicado na comunicação social, para um número mais aceitável , dividindo-se em três componentes: cirurgia de ambulatório, cirurgia do Bloco Operatório normal e a pequena cirurgia”.
Dessa lista, foram apurados que “cerca de 9 mil doentes carecem de cirurgia convencional, 6 mil são casos de cirurgia de ambulatório e as restantes mil são casos de pequena cirurgia” disse o secretário regional da saúde.
O secretário adiantou ainda que em algumas especialidades 90% dos casos são realizáveis em ambulatório. É o que se passa na Oftalmologia, na cirurgia-geral, otorrino, urologia, neurocirurgia e dermatologia.
Relativamente ao reforço de enfermeiros, o secretário regional da Saúde reconheceu que o número não satisfaz, mas lembrou, que no ano passado, o Governo Regional fez um importante reforço nesta área, contratando um número recorde de profissionais de enfermagem, ou seja, 153 enfermeiros.
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