Profissionais de saúde unidos na promoção da vacinação antigripal

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Ordem dos Farmacêuticos, Associação Nacional de Farmácias (ANF), GRESP – Grupo de Estudos em Doenças Respiratórias, Associação RESPIRA e Associações de Estudantes de Medicina e Farmácia refletiram, em conjunto, sobre o papel crucial da vacinação antigripal em Portugal comprometendo-se com um papel ativo na sua promoção.

Este encontro decorreu no dia 22 de abril, antecipando a Semana Europeia da Vacinação (que se assinala de 24 a 30 de abril e que está inserida na Semana Mundial da Vacinação preconizada pela Organização Mundial da Saúde) e celebrou os 10 anos do Vacinómetro – um projeto pioneiro em Portugal, promovido pela SPP em parceria com a APMGF e com o apoio da Sanofi – que permite monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção Geral de Saúde.

Nesta sessão, Cátia Caneiras e Filipe Froes, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, referiram que a gripe continua a ser um importante problema de saúde pública e que, apesar dos resultados bastante positivos, há ainda um caminho a percorrer na sensibiliização para a importância da vacinação. Foi também destacada a tripla responsabilidade que os profissionais de saúde têm: de se proteger, de proteger os que cuidam  e de recomendar a vacina (60% dos doentes vacinaram-se por recomendação do profissional de saúde).

Com o objetivo de clarificar mitos e crenças associados à vacinação, foi lançada a campanha “Juntos protegemos: as vacinas funcionam” pretendendo alertar a população em geral para a importância da vacinação. “A hesitação na vacinação – a relutância ou a recusa em vacinar, apesar da disponibilidade de vacinas – ameaça reverter o progresso feito no combate a doenças evitáveis e é uma das 10 principais ameaças à Saúde Global em 2019, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A vacinação é uma das formas mais eficazes de se evitar doenças”, concluiram Cátia Caneiras e Filipe Froes.